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Memórias do Front: outubro 2008

O objetivo deste blog é resgatar, através de artigos, histórias de pessoas que se envolveram no maior conflito da História - A Segunda Guerra Mundial - e que permaneceram anônimas ao longo destes 63 anos. O passo inicial de todo artigo publicado é um item de minha coleção, sobretudo do acervo iconográfico, a qual mantenho em pesquisa e atualização. Os textos originados são inéditos bem como a pesquisa que empreendo sobre cada imagem para elucidar a participação destes indivíduos na Guerra.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Erich Topp: 346 dias no mar

"Eu fiquei fascinado com o senso único de camaradagem dividido pelos submarinistas mesmo diante das dificuldades onde cada um depende do trabalho do outro e onde cada homem é parte indispensável do todo. Certamente todo submarinista sentia em seu coração o brilho do mar aberto e as funções a ele confiadas o faziam se sentir tão rico como um rei". Almirante Karl Dönitz


Nenhum corpo de elite durante a II Guerra Mundial contribuiu tanto com seu próprio sangue em prol da guerra do que a elite das tripulações de submarinos da Marinha de Guerra alemã. Estimativas afirmam que as perdas da arma submarina variam de 70 a 80% durante a guerra. É inacreditável que, mesmo com tantas dificuldades e perdas, os homens dos u-boat tenham mantido seu espírito de camaradagem e elevado moral até o final da guerra. Por outro lado, a propaganda alemã investiu bastante em cima da campanha submarina e, mais especificamente, na importância das tripulações tornando estes homens heróis nacionais. Os louros da vitória recaiam, normalmente, aos comandantes dos submarinos. Assim, Erich Topp (imagem ao lado) foi um dos ases da campanha submarina durante a II Guerra Mundial.

Estes homens eram considerados uma elite não só por conta de seu árduo treinamento, mas pelo fato de que, até 1941, todos os homens em serviço na força submarina eram voluntários.[1] A história provou, durante a Segunda Guerra que os corações cooptados voluntariamente para o serviço de guerra haviam de ser muito mais eficientes do que aqueles enviados à linha de frente de forma coercitiva.

A composição da Marinha de Guerra alemã, apesar das medidas cerceadoras do Tratado de Versalhes, começa a tomar corpo durante a década de 30, especialmente após a ascensão de Hitler a Chanceler em 1933. Durante os primeiros anos de década de 30 muitos jovens se inscreveram em suas zonas militares como voluntários para o serviço na Marinha. Entre eles, em 1934, Erich Topp inicia sua carreira na Marinha. A partir dali até o fim de seus dias a vida de Topp estaria, inevitavelmente, ligada ao serviço na Marinha Alemã.

Para se tornar um oficial no corpo de submarinos da Krigsmarine, era necessário que o candidato tivesse alto rendimento não só físico como também intelectual e psicológico. Após o treinamento básico, cada oficial servia 3 meses e meio no mar em um barco a vela seguido de 1 ano em um cruzador além de estágios na academia naval. Era necessário que os candidatos a oficial desenvolvessem o sendo de responsabilidade e liderança durante seu treinamento. Fisicamente, o treinamento voltado para oficiais tinha ênfase em atividades esportivas que eram bastante competitivas. O candidato a oficial terminava seu treinamento com idade entre 24 e 25 anos. Em 1939, Topp tinha 25 anos e foi designado para o U-46 como oficial.

Mas Topp ficaria famoso após receber o comando de um submarino: o U-552, conhecido também como “Demônio Vermelho” por conta da alegoria desenhada em sua torre. Na imagem ao lado a torre do U-552 e seu símbolo. Será no comando do U-552 quer Topp realizará grandes patrulhas e cumprirá sua missão na Guerra: receberá a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro em 1941 por conta dos afundamentos realizados pelo U-552.


Até aqui Topp já era uma lenda: havia sobrevivido ao afundamento do primeiro submarino sob seu comando, o U-57 em setembro de 1940 após afundar seis navios em apenas duas patrulhas realizadas neste submarino. Erich Topp ganha então o comando do U-552 e tem o prazer de realizar a primeira patrulha deste submarino.

O U-552 era um submarino do tipo VIIc que acomodava uma tripulação de 44 homens e dois canhões anti-aéreos, um de 88mm e outro de 20mm. Este foi um dos modelos mais produzidos pelos estaleiros alemães durante a guerra: mais de 300 submarinos do tipo VIIc foram produzidos durante a guerra. Seu novo sistema de filtragem de ar e a adição de um novo sonar tornavam este modelo mais moderno em relação as suas variantes anteriores.[2] Abaixo, tripulação do U-552.


No comando do U-552 Topp protagonizará dois eventos emblemáticos da guerra: o primeiro deles é o afundamento do destróier americano USS Reuben James em 30 outubro de 1941, quase dois meses antes dos EUA entrarem na guerra. O destróier atuava no serviço de escolta a um comboio nas proximidades da Islândia. O impacto do torpedo lançado pelo U-552 foi tão direto que o destróier começou a afundar minutos depois de ser atingido. A tragédia maior aconteceu quando, entre chamas e explosões, as cargas de profundidade caíram no mar e explodiram matando os homens que estavam na água. O resultado foi arrasador: de uma tripulação de 160 homens apenas 10 sobreviveram. Todos os oficiais do USS Reuben James morreram.

O governo alemão se recusou a expedir um pedido formal de desculpas alegando que o destróier americano estava em zona de guerra. O incidente diplomático culminaria, em dezembro de 41, com a declaração de guerra dos EUA à Alemanha.

O segundo evento emblemático na carreira de Topp e na atuação do U-552 foi o afundamento do navio mercante David H. Atwater. Este navio estava afastado cerca de 16km da costa da Virginia, EUA. No início da noite de 2 de abril de 1942 a tripulação do Atwater reconhece a silhueta incomum do U-552 no horizonte. Este era o terror das tripulações de navios mercantes, pois, dificilmente, haveria escapatória: o navio era um alvo fácil por estar sozinho. Imediatamente sinais são enviados a Guarda Costeira americana relatando a presença de um submarino no local. O socorro, no entanto, chegaria tarde aos homens do Atwater.

A ação de Topp foi manter o submarino na superfície e a tripulação recebeu ordens de abater o Atwater com canhonadas de 88. Os primeiros tiros acertaram em cheio o convés do navio matando todos os oficiais. Ao todo seriam dados 93 tiros, dos quais a maior parte acertou o Atwater que já se encontrava, nesta altura, afundando com seus tripulantes e sua carga.

O Atwater tinha 19 homens e 8 oficiais como sua tripulação. Como o ataque foi noturno, os homens provavelmente já estavam recolhidos em seus alojamentos e tiveram pouco tempo para escapar. Como o navio foi atacado diretamente pelos canhões do submarino, suas áreas mais vitais foram atingidas e provavelmente muitos dos tripulantes morreram por conta disto.[3] O afundamento se deu em 45 minutos. O U-552 já estava submerso a esta altura em busca de novas presas.

Ainda nesta patrulha Topp afundaria mais 3 petroleiros além de barcos menores. Na historiografia sobre a campanha submarina este período ficou conhecido como o segundo “Tempo Feliz” onde mês após mês a ação dos submarinos alemães no Atlântico era impecável. A tonelagem mensal aumentava frequentemente em relação a pequena média de submarinos afundados pelos aliados. Pudera: apenas após entrar na guerra, em dezembro de 41, os EUA passaram a patrulhar os oceanos em aliança com a marinha inglesa. A partir do ano de 1943 a maré de sorte mudará para os u-boats e a vastidão do Atlântico se tornará um local muito perigoso.[4]

Por conta dos afundamentos de março/abril de 42, Topp recebe a indicação para ganhar as Folhas de Carvalho da Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro além de indicação para receber o badge de submarinista com diamantes. Ainda em 42 receberá citação para a Cruz de Cavaleiro com Folhas de Carvalho e Espadas, terceiro grau da Cruz de cavaleiro. Apenas 150 homens de armas receberam esta condecoração durante a II Guerra Mundial.

Topp acumulava até aqui a marca de 30 navios afundados apenas no comando do U-552. Não há duvida de que ele desfrutou daquilo que se chamou o Período Feliz de afundamentos da marinha alemã. A vastidão do Atlântico, a pequena ação dos comboios, a falta de coesão entre as forças defensivas foram fatores que o auxiliaram neste feito de guerra.

Após agosto de 42, Erich Topp recebeu o comando da 27ª U-boat Flotilha onde as novas tripulações de u-boat recebiam treinamento. Receberá ainda o comando de mais um submarino no final da guerra sem, no entanto, realizar patrulhas de guerra. Acumulou, portanto, tanto no comando do U-57 quanto do U-552 um total de 346 dias consecutivos no mar.[5] Foi, certamente, um dos maiores comandantes de submarinos da Marinha de Guerra alemã na II Guerra Mundial. Após a guerra, Topp tornou-se oficial da Marinha da Alemanha ocidental se aposentando em 1968. Erich Topp faleceu em 2005.



[1] WILLIAMSON, Gordon. Wolf Pack: The Story of the U-Boat in World War II. Osprey , 2006. p. 149
[2] WILLIAMSON, Gordon. Wolf Pack: The Story of the U-Boat in World War II. Osprey , 2006. p. 26
[3] http://www.uboat.net/allies/merchants/1496.html
[4]Para mais informações: MASON, David. Submarinos Alemães: A Arma oculta. Rennes, 1976.
[5] A lista de patrulhas do U-552 pode ser encontrada aqui: http://www.u-historia.com/uhistoria/historia/huboots/u500-u599/u0552/u552.htm

VEJA TAMBÉM:

>> Carl Emmernann e o U-172: Patrulha rumo ao Rio de Janeiro

>> FIGHTIN BITIN: um esquadrão da 8ª Força Aérea Americana

>> A Infantaria na Fortaleza de Brest: A primeira batalha da ofensiva de 41.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Agressão: os Fatos que levaram o Brasil a Guerra

Em 1 de setembro de 1939, em uma ação que causou espanto no mundo, as tropas de Adolf Hitler cruzam a fronteira da Alemanha com a Polônia e iniciam a Segunda Guerra Mundial. Imediatamente França e Inglaterra reagem em favor a independência da Polônia e contra a ameaça nazista. Porém, em breve a guerra chegaria também ao quintal dos aliados. Nas Américas a notícia da guerra tomou a primeira página de todos os jornais. Ela seria dali em diante uma constante pelos próximos seis anos. ,

O Brasil era então governado por Getúlio Vargas. Há quase dois anos o país vivia o Estado Novo, um golpe silencioso arquitetado durante o ano de 1936 e 1937 que culminou em uma ditadura instaurada por Vargas em 10 de novembro de 1937. O fechamento do Congresso, a proclamação de uma nova constituição e o fim definitivo da campanha eleitoral foi justificado pela ameaça comunista, o ‘terror vermelho’ que ameaçava ‘diabolicamente’ as estruturas democráticas do país. Também foram decretados inimigos do Estado Novo os integralistas, comandados por Plínio Salgado e os partidos políticos, entre eles o Partido Nazista que contava com uma pequena célula no Brasil.

Com o início do conflito mundial, o Brasil permaneceu neutro. Mas esta realidade mudaria bruscamente por conta dos ataques ao porto americano de Pearl Harbor em dezembro de 41 no Hawaii. A conseqüência imediata foi uma reunião as pressas das dirigências dos países americanos no Rio de Janeiro em 1942 que deveria decidir que caminho os países latino-americanos deveriam tomar. Com o ataque, os EUA declararam guerra as potências do Eixo. O Canadá, como aliado da Grã-Bretanha, estava envolvido diretamente com tropas no conflito desde 39; restava os países latinos resolverem sua posição de neutralidade ou guerra.

Às vésperas da realização da Conferência, em janeiro de 1942, os embaixadores do Eixo no Brasil entregam cartas ao governo brasileiro. Estas cartas possuem conteúdo de ameaça na tentativa de pressionar o governo brasileiro a manter a neutralidade perante os países do Eixo, apesar da ofensiva contra um país americano. A carta alemã deixa claro que, se qualquer nação latino-americana efetivamente decidir pelo corte das relações diplomáticas com a Alemanha acontecerá a “eclosão da guerra efetiva”. 1

No entanto, apesar da pressão coercitiva dos embaixadores, todos os países latino-americanos, com exceção de Chile e Argentina, cortam suas relações diplomáticas com os países do Eixo. Ao contrário do previsto, o embaixador alemão recebe instruções para não pressionar mais o governo brasileiro e em 28 de janeiro abandona o Brasil rumo a Buenos Aires para continuar com suas atividades diplomáticas. Após a conferência o governo brasileiro, em cooperação com os Estados Unidos, passou a tomar algumas medidas concretas contra o Eixo, de ordem interna. Tanto jornais como agencias telegráficas de países inimigos foram fechados bem como a ordem para a ocupação do saliente nordestino pelos americanos foi expedida, com vistas a ajudar no esforço de guerra. A conferência também contribuiu para o fechamento de uma série de acordos militares entre Estados Unidos e Brasil. Atendendo ao ansioso espírito dos militares brasileiros, o exército finalmente é reequipado. Este desejo já era expresso pelos militares desde inicio da década de 30.

As ameaças expressas na carta do Embaixador alemão Curt Prüfer deveriam ser levadas a sério: naquele momento os militares brasileiros nada poderiam fazer se a Alemanha tomasse medidas contra o Brasil: as forças armadas efetivamente não podiam fazer a defesa do país, sobretudo da longa faixa costeira. Do outro lado do Atlântico, em Berlim, o Embaixador brasileiro é expulso e o comando de Submarinos da Kriegsmarine recebe ordens de afundar navios com bandeira brasileira. A Guerra chega ao quintal do Brasil em 15 de fevereiro, quando o cargueiro Buarque é posto a pique ao largo de Norfolk, na costa americana.2


O torpedeamento do Buarque causou a morte de onze tripulantes. No dia 18 de fevereiro de 1942 foi torpedeado o Olinda também próximo à costa dos Estados Unidos pelo submarino U-432. No dia 25 do mesmo mês o navio Cabedelo desapareceu misteriosamente, com 54 tripulantes. Após a guerra descobriu-se que foi torpedeado pelo submarino italiano, o Da Vinci.3

Para coordenar suas atividades no Atlântico, a Alemanha e a Itália criaram a partir de 1° de setembro de 1940, o Comando Superior da Força Submarina no Atlântico, baseado em Bordeuax. Ele coordenava uma vasta área, do litoral de Portugal às Antilhas e ao litoral brasileiro. O comando superior utilizou 32 submarinos durante o período de setembro de 1940 e setembro de 19434. No dia 7 de março novo navio é posto a pique, o Arabutan, também na costa de Norfolk, pelo submarino U-155. Em 10 de março o navio Cairu é destruído por dois submarinos ao largo de Nova Iorque.

O governo brasileiro protesta junto às representações diplomáticas em Portugal e Espanha. Pede para que cesse os ataques à frota brasileira mercante desprovida de proteção. A Alemanha desconsidera o pedido e o governo brasileiro edita um decreto-lei sobre Indenização por Atos de Agressão responsabilizando o Eixo pelos ataques. Uma série de medidas é tomada, como a incorporação das companhias de aviação LATI (italiana) e Condor (alemã), a incorporação de 16 navios do Eixo atracados em portos brasileiros, com suas tripulações sob o domínio jurídico brasileiro e a exigência de salvo-conduto para todo o estrangeiro do Eixo que quisesse circular pelo Brasil.5


Apesar das medidas tomadas pelo Brasil, as agressões prosseguem durante os meses de abril, maio, julho e agosto, culminado na segunda quinzena de agosto: em 15 de agosto o submarino alemão U-507 atinge o navio Baependi com majoritária população civil. Atingido, ele afunda rapidamente, causando a morte de 269 pessoas entre civis e militares. Se até então o Eixo mantinha seus ataques a marinha mercante brasileira, a partir desse momento não hesitou em atacar civis. O chefe de máquinas do Baependi, Arthur Kern, assim narrou o fato: “o primeiro torpedo, presumivelmente, deu-se na casa das caldeiras e o segundo também (...) arrebentou nos tanques de óleo combustível. Desde o primeiro estampido, contando um minuto ou talvez dois, o navio submergiu completamente”. No mesmo dia é posto pique também pelo U-507 o Araraquara, onde morreram 129 pessoas. O 1º piloto do Araraquara, Milton Fernandes, assim descreveu o torpedeamento: “Achava-me dormindo tendo acordado por motivo do estampido. Vi aproximar-se de mim o comandante perguntando ao oficial do quarto: - o que foi isso? Nervoso, o oficial perdera a fala, tendo sido eu quem lhe respondeu: Comandante, fomos torpedeados e estamos afundando”.6 O submarino U-507 ainda pôde por a pique mais 5 embarcações entre os dias 16 e 19 de agosto.

As manifestações acontecem Brasil afora. As cidades de Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo despontam como centros da indignação brasileira frente ao ataque indiscriminado do Eixo a população civil. Na foto ao lado, populares estyão em frente ao palácio do Governo no RJ aguardando o anuncio de Vargas. Até o dia 22 de agosto prosseguem as intensas manifestações culminando com a declaração efetiva de guerra feita pelo governo brasileiro na manha do dia 22. Eis o documento:

“O Sr. Presidente da República reuniu, hoje, o Ministério, tendo comparecido todos os ministros. Diante da comprovação dos atos de guerra contra a nossa soberania, foi reconhecida a situação de beligerância entre o Brasil e as nações agressoras – Alemanha e Itália. Em conseqüência, expediram-se por via diplomática, as devidas comunicações àqueles dois países (...)”7

Mesmo depois da declaração de guerra, mais 5 navios são torpedeados, desde a costa americana até a costa africana. O Brasil perdeu, no decurso de quase um ano de ações hostis, 472 marinheiros da marinha mercante e 502 soldados e civis, passageiros dos navios afundados.
Para documentar o fato, em 1943 o governo lança o livro Agressão – Documentário dos fatos que levaram o Brasil a Guerra com imagens dos mortos que chegaram ao litoral, imagens das passeatas no RJ e da reunião que definiu a declaração de guerra contra a Alemanha. Traz ainda os depoimentos de alguns sobreviventes, bem como o nome de todos os mortos. O documento é uma justificativa ao mesmo tempo que presta uma homenagem aos envolvidos nas agressões do Eixo. A capa e imagens das manifestações ilustram este artigo.

1 SEITENFUS, Ricardo. A entrada do Brasil na II Guerra Mundial. EDIPUCRS: Porto Alegre, 2000. p. 285
2 SEITENFUS, Ricardo. Opus. Cit,. p. 308
3 FALCÃO, João. O Brasil e a 2a. Guerra. Testemunho e depoimento de um soldado convocado. UNB: Brasília, 1998. p. 83
4 SEITENFUS, Ricardo. Op. Cit,. p. 309
5 FALCÃO, João. Op. Cit,. P. 84
6 Agressão – Documentário dos fatos que levaram o Brasil a Guerra: Imprensa Nacional, 1943.
7 Falcão, p 122